quarta-feira, 9 de março de 2011

Foi há quatro anos

Foi há quatro anos atrás que partiste sem avisar, assim do nada, sem doença, sem qualquer tipo de previsão. Enfim...
Acho que a maior parte das pessoas do sexo feminino têem como condicente a mãe, mas tu sabes que fomos muito próximos. Falávamos de economia, trabalho, saúde, futebol E muitas outras coisas, como por exemplo quando ia ao cabeleireiro e tu sempre tinhas uma opinião a dar e fosse positiva ou não eu adorava o facto de o fazeres.
Lembras-te aquela noite em que eu passei-a toda, literalmente toda a noite a chorar e tu fizeste-me companhia, ali no sofá os dois, e até me apercebi que ás tantas também tu choravas. Eu realmente odiava aquele trabalho, aquelas pessoas, mas tu sabes, sempre consegui dar a volta por cima. Foi como tu sempre disseste, é uma questão de tempo e voi lá!
Hoje quero te dizer que não me vou ficar por aqui, ao nível do trabalho presumo que tenho ainda muito pela frente e hei-de lá chegar. Ao nível pessoal, o M. Está com quase três anos, não o conheces, mas é um espectáculo, alegre, com muita energia, também é muito teimoso, mas também eu o era, bem sabes disso. Espero conseguir mudar de casa este ano, estou mesmo a precisar, tenho andado a adiar mas acho que não vai dar mais.
Sinto muito a falta dos teus conselhos, da tua orientação, ficou um grande vazio que nunca, mas nunca mais será preenchido.


Quero apenas dizer que amo-te muito PAI!

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